quinta-feira, outubro 19, 2006

Carrie no mundo das pessoas crescidas

Não é tanto pela responsabilidade. Não é pela carga horária. Nem sequer pelas reuniões intermináveis. Ou pela hipótese de ter que mudar de lugar. É mesmo o desafio de manter a boca fechada. Contar até 1000 antes de atacar. Pensar. Medir. Pesar. Cada palavra. Cada gesto. De saber quando termina o meu espaço e começa o dos outros. Válido para ‘cima’. Principalmente para 'baixo'. Controlar o autoritarismo. A mania que sei. Posso. Faço. Mando. Lembrar-me que tenho mais a aprender com eles do que o inverso. Ouvir. Ajudar. Acelerar. Despachar toda a gente para casa a tempo e horas. Para já medo. Muito medo. Pânico.

4 comentários:

  1. A alguém que padece da mesma sintomatologia (eu?!), alguém disse há pouco tempo que quem ouve são os patos. Nós, pessoas, escutamos!
    Escutar, escutar, escutar!
    Uff! Olha que não é fácil, mas lá que se aprende mais e que o trabalho corre melhor...também não é mentira.

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  2. Não dói nada. Ao fim da primeira semana não precisas de mandar. Chama-se capacidade de liderança. Alguns têm. Outros não. Tu tens?

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  3. Chatter, isso já percebi. Foi fácil...

    Leão. Sempre achei que não. Vamos ver...

    Unicus, bem vindo. Esperemos que sim.

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