quinta-feira, maio 25, 2006

Post com dedicatória

"As pessoas deviam ter mais do que uma vida ou, pelo menos, uma que pudesse também andar para trás de vez em quando (...) Mas estarei sossegado, senão feliz, no dia em que os dias se esgotarem? Se só sabendo o fim é que se sabe a história".

Viver todos os dias cansa, Pedro Paixão

6 comentários:

  1. Mas não se sabe o fim da história.
    Nem sequer sei se queria saber...

    E cada vez mais tenho a certeza que a vida cansa pela nossa natureza insatisfeita ou masoquista...

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  2. Perdoem-me a franqueza mas não me lembro de nada mais deprimente que dizer que a vida cansa. Apetece-me responder com "então tapa o nariz e a boca e descansa!".

    Tenho dito!

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  3. Reclamações para o sr. pedro paixão, que inventou o título do livro, através da editora que, se não me engano, é a Cotovia.

    Seja como for a franqueza é sempre benvinda.

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  4. O problema Carrie, não é o título do livro. É saber que há pessoas que se identificam com esse pensamento e encontram algum sentido numa frase tão cinzenta (negra, mesmo) quanto essa.

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  5. "É amanha dia 1º de Agosto
    E tudo em mim é um fogo posto
    Sacola ás costas, cantante na mão
    Enterro os pés no calor do chão
    É tanto o sol pelo caminho
    Que vendo um, não me sinto sózinho
    Todos os anos, em praias diferentes
    Se buscam corpos sedosos e quentes

    Adoro ver a praia dourada
    O estranho brilho da areia molhada
    Mergulho verde nas ondas do mar
    Procuro o fundo pra lhe tocar
    Estendido ao sol, sem nada dizer
    Sorriso aberto de puro prazer"

    Esta música diz-me sempre que viver não cansa NADA. Alguém que empreste o CD ao sr. PP

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  6. Cara[o] anónima[o], só lhe posso dar os parabéns por ser uma pessoa feliz e nunca, em momento algum, ter sentido que a vida cansa. Ou talvez os pêsames. Porque são os maus momentos [alguns deles absolutamente incontornáveis], por muito curtos que sejam, que nos fazem apreciar verdadeiramente as coisas boas da vida.
    Não sei se o anónimo do poema [original?] é o mesmo. Mas aconselho-o a procurar nos arquivos da Cidade. Encontrará vários posts em que digo que precisamos de muito pouco para ser felizes. Eu nem preciso do calor da areia ou do frio da água do mar. Basta o sol e a brisa que me entra pela janela neste preciso momento.

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