domingo, julho 08, 2007

Dr. House II

A TVI emitiu há dias o último episódio da terceira série de Dr. House. Não gostei! House despede Chase; e Cameron e Foreman saem de livre vontade, demitem-se. House não corre atrás de nenhum... Discordo! Não quero acreditar que House, o fantástico Dr. House protagonizado por Hugh Laurie, tenha tão fracos sentimentos, a ponto de não se importar de perder os seus três médicos. Os melhores.

Tento não perder um episódio de House. Já comprei as duas séries e aguardo ansiosamente a terceira, que deverá sair em Setembro. Gosto particularmente do desempenho do médico principal, coxo, arrogante, espirituoso, interessante, inteligente. Fico agarrada aos diálogos e tenho vontade de fazer rewind na televisão, para perceber melhor o que foi dito, e porquê. Mas isso só é possível nos dvds...

Na semana passada fiquei a saber que Hugh Laurie escreveu um romance. Está disponível na FNAC, já sei, esse Gun Seller, versão apenas inglesa. Ainda não tive oportunidade de comprá-lo porque não há na FNAC onde mais vezes costumo ir - pelo menos uma vez por semana - mas já vi que existe, na net. E vou lê-lo num ápice.

Fiquei a saber deste livro por causa de uma entrevista do actor no Inside Actors Studio, no AXN, creio eu. O homem é único e o sentido de humor de House está na pele de Hugh Laurie. Curiosamente, nessa entrevista, pude saber um bocadinho mais sobre a vida do senhor, nomeadamente os problemas com a mãe - que já morreu - por quem não se sentiu suficientemente amado. Fala dela com saudade mas com alguma amargura. Pelos vistos, os pais não se sentiam orgulhosos dele, e só quando ele pisou os palcos começaram a sorrir perante as suas piadas.

Laurie é um homem do riso. Contracenou com Rowan Atkinson (o Mr. Bean) e entrou em várias comédias. Mas, na minha opinião, é como House que cresceu. É no papel do médico alucinado que vive melhor. As expressões são as mais indicadas para cada momento, a pronúncia é americana e encenada - ele é inglês - e o andar, de bengala, é imitado na perfeição. Custou-me ver House andar sem coxear, na entrevista.

House também toca piano. Aliás, Hugh Laurie toca piano. E bem. Ainda para mais escreve letras, com piada, claro. O homem é brilhante. Não que os restantes actores não sejam bons - não sei se voltarão todos, na próxima série - mas House é o expoente máximo da boa interpretação.

Enquanto houver casos clínicos, ele lá estará para salvar vidas. E parte da minha semana.

3 comentários:

Anónimo disse...

Adoro, adoro, adoro. O Hugh Laurie e o House...^^

SA. disse...

Adoro a série, e sem este senhor não seria definitivamente nada que se pareça.








(eu cá adorei a fim, mesmo à House!)

Anónimo disse...

o episodio foi simplesmente surpreendente e �bvio... surpreendeu-me pq o trio saiu do hospital, e �bvio porque um episodio desta s�rie sem nos deixar de boca aberta e pensativos seria estranho demais. Sempre tem que terminar de uma maneira que fiquemos a pensar nos "porqu�s"