terça-feira, novembro 24, 2009

avózinhas

Chegou o Inverno. Parte das avózinhas dos meus amigos estão doentes. A minha tem-se safado da gripe. Amanhã temos uma sessão de fotografias para ficar para a história da família! Depois conto...

sexta-feira, novembro 20, 2009

Deus

Hoje critiquei a religião que sigo desde criança. Mas não perdi a fé.

sábado, novembro 07, 2009

Sábado

Acordo com a enxaqueca de ontem à noite mais poderosa. Um comprimido tomado há mais de uma hora não fez efeito. As dores repetem-se a cada dia, às vezes fazem um intervalo, mas já estou viciada nesta moínha que me traz má disposição e uma vontade louca de vaguear no interior da minha cabeça. A sensação é de alheamento e o estômago revolta-se a cada cinco minutos. A enxaqueca não é uma dor de cabeça normal, é uma espécie de companhia indesejada que se deita e acorda connosco sem termos tido uma noite de sexo. De manhã olhamos para o lado e lá está ela, na nossa almofada, junto ao peito, cabeça encostada à nossa, repousando, à espera do raiar do dia para atacar mais forte. Estranho mais se aparece ao fim-de-semana, como hoje. E já estranho quando não aparece todos os dias. Fez-se parte de mim, esta dor de alma. Não estou nervosa, nem demasiado cansada, nem constipada, nem irritada. Apenas existo a par de uma enxaqueca, dia após dia. A cervical ressente-se e deixa passar o mal-estar pela linha do trapézio. Equilibra-se a enxaqueca neste espécie de circo que é o meu corpo. Sei que não acaba agora e que voltará, mais cedo ou mais tarde. Sábado, sete e 20 da manhã. Desperto com ela no bolso e penso que Sport Billy teria melhores razões para existir. Não tenho a fisga nem o canivete suiço, não tenho nada que me faça falta. Apenas uma quase eterna dor de cabeça que dá pelo nome pomposo de cefaleia.

terça-feira, novembro 03, 2009

Constatação

Sinto-me só nesta cidade...