Rio - A Praia
Praia, 40º. A areia queima os pés e não são umas Hawaianas novinhas em folha que me vão salvar a pele. Duas cadeiras e um guarda-sol ferrugento alugam-se por tuta e meia. Pedimos água de coco e como melancia fresca, à dentada. O monte dos "Dois Irmãos" ergue-se lá para trás, quase a chegar ao Morro do Vidigal, uma das favelas maiores do Rio de Janeiro. O sol vai para lá, pôr-se, ao final de cada dia deste quente mês de Fevereiro.
Vende-se de tudo, por aqui. Passam homens e mulheres de corpo quente e bronzeado, muitos páram para tomar um banho no intervalo das vendas, regressam ao grito, à chamada de atenção. E vendem o mate e a linomada, os cremes para quem quer cor, a sanduiche no pão árab(i). Cantam. Calcorreiam a praia de Copacabana ao Leblon. Vendem barato: uma nota de dois reais serve para um cartuchinho de amendoíns com sal. Com 5 reais já se compra um lanche fresco, e bebe-se.
Famosas são as bundas. Brasileiras. Redondas e de calcinha pequena. Bochechas para fora, fio dental para dentro. E regalam-se os olhos dos cariocas. Mas, sobretudo, dos turistas, quase todos europeus - alguns americanos - homens branquinhos de países sem sol.
1 comentário:
samantha, por la estive em fevereiro... mesmo antes do carnaval, porque esse so podia ser em salvador! e sim... a tua descricao e pura. fiquei apaixonado pelo rio. por ipanema. pela cidade maravilhosa... que outra cidade no mundo pode rivalizar com a beleza natural do Rio?!
joao
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