com amor
[...] E os sonhos pareciam ter sido sonhados a noite passada, e podíamos até contá-los como uma história de encantar, pudéramos tê-los cantado como uma canção de embalar que se entoa, ao fim da noite, à cabeceira de uma criança que ainda não tem medo do escuro; eles voltaram para nós como se tivéssemos acabado de os sonhar, como se nenhum dano os tivesse infligido ou deturpado: eles traziam em si as metáforas mais bonitas, e nós éramos os heróis em todos os capítulos, a nossa força e coragem enterrava todos os monstros e todas as criaturas grotescas do mal; éramos portadores de toda a esperança do mundo e da justiça também; sabíamos isso, tínhamos acabado de acordar e os sonhos, os nossos sonhos, afinal, não tinham ido a lado nenhum.
Pela melhor escritora da blogosfera. Aqui
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