o passado [em três tempos]
O passado chegou-me este fim-de-semana às golfadas. Sorvi cada momento enquanto retrocedia dois meses, dez anos, 17 anos. Por ordem inversa. Primeiro no Tóquio, com palavras que não entendi ou não quis entender. Mas foi bom repartir uma cerveja, rir desbragadamente, olhar-te nos olhos e perceber porque ficas[te] tanto tempo na minha vida. E hoje, no caos do Chiado em dias de Natal, à procura de presentes de última hora e receber o melhor de todos, em forma de perfume, tanto tempo depois, com o mesmo sorriso, o mesmo olhar doce, a mesma pessoa, que conheço tão bem, que tanto quero, para sempre. E por fim ao jantar, frente-a-frente, reencontrar-me com o passado mais recente e ter a certeza que vai ficar tudo bem.
1 comentário:
faltou "o mesmo abraço"...
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