quarta-feira, agosto 12, 2009

À espera

Tenho saudades de uma carta de Amor...

7 comentários:

Marta disse...

Também eu!

The Love Coach disse...

Querida Samantha,

Saudades de Ti. Há quanto tempo te sei, sinto e sou. Há quanto tempo me sento à distância de um ecrã do teu coração. E assim seguimos, assim ficamos. A tua, a minha, a nossa vida.

Tu vais e vens com as marés - e os poços de ar - eu fico e vou com o salmodiar das tuas palavras e as fotos das tuas viagens.

Assim continuamos, ao sabor de verbos gerúndios que marcam o passo ruminante da existência, que não é - nem pode ser - enquanto não nos misturarmos na unicidade de eternamente sentir, ser, fazer, gostar.

Mas que sentir? Amar? eu que nem sei quem és, ainda menos quem eu sou... eu que flutuo ao sabor das minhas vontades, desejos, sentidos e impulsos... eu que qual criança, vou escrevendo as entrelinhas da existência com as experiências da aprendizagem, rabiscando aqui e ali para quando tudo tiver que ser real.

Que será de nós, que tão bem achamos que sabemos quem somos - sem que isso impeça de crescermos ocos por dentro, vazios um do outro?

Bem sei que as minhas palavras lavram o solo infértil da distância que nos separa. Talvez nem as leias. Talvez nem as sintas. Talvez nem sequer um "se ao menos fosse verdade".

Mas aqui fica, para Ti, querida Samantha, uma última carta de Amor.


The Love Coach

a dona da gata disse...

Obrigada The Love Coach... Li, retive e gostei. Que a blogosfera seja também motivo para ser quem não se é, sendo aquilo que gostaríamos de ser. Virei à carta sempre que me faltar uma.

Carrie disse...

eu escrevi uma há pouco tempo, recebi outra, ainda que não tenha sido na volta do correio.

Pipica disse...

Tambem tenho saudades! E de encontrar quem as escreva...e de me encontrar a mim quando gostava de recebê-las.

Miss Kin disse...

Xiiiiii, há quanto tempo não recebo uma... Já nem me lembro quando foi a última!
É difícil fazer os homens escrever ou é impressão minha?!

lr disse...

se os homens não escrevem cartas de amor, escremo-las nós! ainda escrevo cartas de amor, embora nem sempre no papel. mas a carta de amor mais saborosa é aquela que começa um rodopio de cartas de amor...