Countdown
Há qualquer coisa de irracional e quase fatalista nesta nossa necessidade de estar sempre em contagem descrescente: para sair de casa, para chegar, para o fim de semana, para ir de férias, para ser promovido, para amar e ser amado, para o Verão, para as castanhas quentes no Inverno, para a praia e para as lareiras, para o filme que vai estrear e a viagem que faremos a seguir. É como se a condição humana fosse uma espécie de corrida para o precipício. E só quando chegamos à beirinha é que gostaríamos de ter andado mais devagar. Hoje li uma citação que, com pena, não conseguirei reproduzir. Era de alguém que dizia que depois de percebido, finalmente, que nunca iria conseguir entender o significado da vida, tinha finalmente começado a concentrar-se naquilo que realmente importa: o significado na vida. Muito sábio.
1 comentário:
Há que nos concentrarmos a vivê-la. Essencialmente isso.
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