Mais cidade que sexo
Esperaram pela hora tardia a que cheguei a casa da Carrie. Estava já seca a massa, metade com queijo, metade sem, para agradar a quatro bocas apenas. Comemos, acompanhámos com vinho ou coca-cola ou água e ice tea. Somos afinal tão diferentes. Mas nem se nota. Comemos os pastéis comprados em Belém, deliciámo-nos com o açúcar e canela que cada cobertura pede. E comemos salada de fruta para disfarçar. Trocámos presentes. Gostámos de ler as escolhas da Charlotte, de vestir o que pediu a Miranda, de usar o que viu a Carrie, de admirar o que me entusiamou. Gostámos da troca, dos sorrisos, dos espantos, da experiência e de experimentar. De vestir, de tirar, de pôr e de exclamar. E foi a conversa noite dentro, sem que o relógio nos dissesse a que horas já estávamos. Sem pressa. Sono da Carrie. Conforto. Confidências, conselhos. E sempre a amizade. A 15 dias de uma viagem que ficará para sempre; passados anos desde o dia em que entrámos pela mesma redacção e nos tornámos amigas. Assim, parecidas com as de uma série qualquer. Mais cidade do que sexo. Obrigada!
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