quinta-feira, julho 03, 2008

brincadeiras perigosas

Georg: Why are you doing this to us?
Paul: Why not?

Funny Games, Michael Haneke (1997)


Estreia hoje. Vi a primeira versão, numa noite de princípio de Verão no King. Já lá vão uns dez anos. Falada em alemão [o realizador é, senão me engano, austríaco] ficou-me para sempre cravada, num qualquer recanto da caixa verde alface. Não por ser uma boa memória. Apenas por ser memorável pela forma como retrata a crueldade humana. O mal pelo mal. É puro terror psicológico. Michael Haneke revisita agora esta família de férias junto a um lago. Pai, mãe e filho. Bonecos de trapos nas mãos dois rapazes imaculados, pelo menos por fora…

2 comentários:

Anónimo disse...

é curioso, foi um filme que tb nunca esqueci..impressionou-me mt pela presença forte da grande violência(aparentemente)gratuita..(não me lembrava é que tinha passado assim tanto tempo..)

Anónimo disse...

Na altura também vi o original. Não me dou bem com esse género de filmes porque possivelmente digiro mal a impunidade. Mas o que me caiu positivamente mal e que me fez perceber o quão "tong in the cheek" aquele filme era, foi quando um dos "meninos" finalmente recebe o que merecia e o outro usa o telecomando lá de casa para reverter a cena do próprio filme em que ele era personagem. Isto dito assim é confuso, mas quem viu o filme sabe do que eu estou a falar.