A Espuma dos Dias
Roubo o título a Boris Vian para falar de ti. Desta ilha habitada para não ser deserta, chamada de Porto Santo para não ser Madeira. Experimento o sol e o mar, a piscina e o sol outra vez. Deixo-me dormir na sombra da tarde que desce de uma manhã segura de si, certeira, capaz de conduzir o dia. Adormeço sobre a cadeira a que chamaram preguiça, espreguiçadeira no papel do aluguer por 5 euros, uma experiência para o corpo que nela se deita. Oiço o riso dos miúdos na água da piscina e levanto-me até lá. Dou cambalhotas e rebolo no sal que me sabe na boca. A pouco. E volto ao livro ou ao sono, a Ian McEwan que descubro uma outra vez numa praia inglesa, Chesyl, parece-me. E olho em volta para ouvir o que outros lêem, o silêncio das palavras que ficam, das páginas que folheamos. E à noite abraço-te. Ainda faltam 4 dias.
1 comentário:
Eu também adoro essa ilha.Tenho muitas saudades dos verões de minha juventude ai passadas.
Quero voltar a fazer férias aí.
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