Caderno Vermelho
Tenho em casa um caderno vermelho. Maior que o do Paul Auster e, sem dúvida, menos interessante. É uma espécie de “diário”, onde vou escrevendo algumas coisas de tempos a tempos.
Outro dia, por questões que não vêm ao caso, estive a lê-lo de fio a pavio. Espero destruiu-lo antes que alguém lhe consiga deitar a mão. É confrangedor. Ao lê-lo fica-se a pensar que a minha vida é um emaranhado de desilusões, desamores e desencontros.
Numa palavra? Triste. Talvez porque só quando estou assim me apetece pegar no papel e na caneta. Talvez porque, como dizem, nunca aprendi a valorizar as coisas boas da vida. Talvez.
Prometo não fazer o mesmo neste blog.
Sem comentários:
Enviar um comentário