segunda-feira, maio 23, 2005

Modernices

“Olhei-a como se olha um comboio que se escapa. Apercebi-me de que tinha passado os dias a caminhar sobre as nuvens e caiu-me o mundo das mãos”.

A frase como imaginam, não é minha. Pedi-a emprestada a Carlos Ruiz Zafón, direitinha do sublime “A Sombra do Vento”, que é, por enquanto, o livro da minha vida. Já o era há alguns meses. Agora é-o ainda com mais propriedade. Para quem não leu, é um livro sobre livros (a minha verdadeira e única paixão). É um romance com uma pontinha de mistério, passado numa enigmática Barcelona nas trevas do pós-guerra. São várias histórias numa só, qual delas a mais bonita, mas infelizmente nem todas com um final feliz. Como a história de cada um de nós, não é?

PS: Já agora, “ela” é um “ele”. E também não se escapou como um comboio. Foi mais como um Fórmula 1. Modernices!

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