Rio de Janeiro II
No 'Vinicius', parte do Bar, ouvi um tal de Percy Ribeiro. Nunca tinha ouvido falar nele, mas deu gosto quando cantou a Garota de Ipanema. Bebi um suco de abacaxi - o meu preferido - para acompanhar o som. E fez-se noite escura para voltarmos ao hotel.
Entretanto já somamos dois dias de praia. Ali perto do Posto 9. Ontem e hoje o tempo ajudou e ficámos de papo para o ar a mastigar amendoíns e a beber água fresquinha. Um mergulho de quando em quando e as costas viradas para o mar, que o sol vem do lado do Ceasar Park. Nininha e Severino alugam-nos as cadeiras e hoje tivemos chapéu de sol, que o corpo já está a ficar vermelho e não se pode abusar.
Hoje é dia dos Namorados, por aqui. Coisa de grande importância para estes lados. Vamos dar um salto a uma livraria para beber um café e olhar para os livros - talvez comprar um ou outro. E depois jantar com amigos. Amigos do Rio.
Tudo está calmo. Continuo a ouvir o trânsito que não pára nem à noite e lamento que a mesma noite caia tão cedo - perto das seis horas. Mas é Inverno por aqui, e já não me posso queixar dos 33 graus que o termómetro marcou esta tarde.
A vida está boa.
2 comentários:
Com uma inveja de cair para o lado, corrijo-te com aspereza. Aí não é Inverno. Ainda não. Por enquanto é só Outono.
Como é que é possível que alguém que não sabe distinguir as estações do ano possa estar neste momento no Rio de Janeiro. Eu é que devia lá estar!
A uma semana da chegada do Inverno - 21 de Junho - não me parece grave a fuga literária.
Ainda assim, era eu que lá estava!
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