quinta-feira, novembro 10, 2005

Hung Up

Quando choramos a ouvir o 'Hung Up' só pode haver uma, de duas explicações:
Ou não gostamos da música e custa-nos, até, ouvi-la...
Ou estamos tão tristes que ouvir Madonna, ou o genérico do 'Noddy' significa exactamente o mesmo.

Creio que estamos perante a hipótese dois, já que o 'Hung Up' até aproveita acordes dos Abba que cederam os direitos à diva da pop (eu também gosto desta, e muito) e minguém dúvida do mérito musical do grupo sueco.

Se estamos perante a hipótese dois é preocupante. Se associarmos as lágrimas a frases como 'Só não gostei de me ver a mim' então, a situação é ainda mais preocupante. Se acrescentarmos o facto de a mesma pessoa que chora e que não gosta de si própria ter saudades minhas (!!!!) chega a ser aterrador.

Minha boa amiga...
Do alto da minha experiência, lhe digo:
As pessoas que nos tratam mal não merecem o nosso amor.
As pessoas que nos fazem chorar não merecem o nosso sorriso.
As pessoas que pensamos serem 'únicas' na nossa vida são, apenas e sempre, mais uma.
As pessoas que nos roubam energia e tempo não estão a mais... Mas também não acrescentam nada. E porque é difícil termos tempo e energia para todas as outras pessoas, especialmente para as que nos fazem bem, então...

Bolas.
Eu não sou psicóloga.
Mas sei porque não gosto de ver uma amiga infeliz
E custa-me vê-la passar pelo meu caminho, sem nada poder fazer para provar que há estradas alternativas. E nem sempre são de terra batida. Mas podemos levantar o pó para não vermos o que ficou para trás.

Acelera.

3 comentários:

noiseformind disse...

As pessoas que nos tratam mal não merecem o nosso amor? Então pq é que há tanta gente a ter casos com os superiores no local de trabalho? ; )
Ou então será que a coisa é mais "as pessoas que nos fodem e nos tratam mal mas são nossos superiores merecem ser fodidas da mesma forma animalesca mas nada de lhes dar o nosso amor?" E será que elas se importam com o não-amor se continuar o caso????????? ; )))))))))) gostava de ter a opinião da Miranda, afinal em toda a série ela nunca teve um caso (tirando o gajo da sucursal de Boston com que se masturbava ao tele, mas isso não conta) com colegas de trabalho ; )))

Adorei o vosso blog, a culpa de ter vindo aqui parar é toda da Rosebud ; ))))))))) e das minhas insónias.

Anónimo disse...

Ver o que ficou para trás ajuda-nos, ou pelo menos deveria ajudar, a perceber que estradas não devemos percorrer no futuro. O passado não se apaga, mas é bom que o guardemos em caixinhas, mais ou menos estanques, para nos socorrermos dele quando necessário. Acredito sinceramente no que acabo de escrever mesmo que, como sabes, tenha alguma dificuldade em o pôr em prática. Mas os dias estão mais ‘soalheiros’ e se ainda não vou de prego a fundo, acho que estou no bom caminho.
Não é verdade que nada possas fazer para me mostrar atalhos e vias alternativas. Mais, tens feito tudo aquilo que te tenho permitido e agora que as barreiras começam a cair e os fantasmas a sair do armário, como escrevias há uns meses, sei que a vida está lá fora à minha espera.

Carrie disse...

Não percebo a fixação com "superiores no local de trabalho". Não é disso que se trata, mas tão só de relações humanas. E não, a nossa Miranda nunca teve uma relação no local de trabalho e muito menos com um superior. A velha máxima de que "trabalho é trabalho, conhaque é conhaque" é seguida aqui quase religiosamente. Discordâncias quanto à temática à parte, bem-vindo a esta Cidade sem Sexo.