De malas aviadas, ou não...
É uma sensação estranha, esta de meter na mala roupa leve, enquanto a chuva fustiga as janelas e o céu cinzento ameaça abater-se sobre a cidade. Mais ainda quando a mala, já fechada, depois de me ter sentado em cima, me parece pesar mais do que os 20 quilos regulamentados.
Confesso que nunca gostei de fazer malas. Que nunca soube prepará-las. Eu sei lá o que me vai apetecer vestir dentro de três dias? Ontem quando comecei a saga achei que era simples. T-shirts, calções, biquínis e chinelos. Mai’nada! Mas depois fico a olhar para o guarda-fatos, para as gavetas, e lá vem a mini-saia branca que também é boa para levar para a praia, o vestido vermelho comprado em NY que só usei uma vez, a camisa branca com motivos japoneses, porque me dá um ar 'fashion' e descontraído...
Estou para aqui a pensar se não a devia voltar a abrir e deixar por cá algumas coisas. Já estou mesmo a ver o filme... daqui a uma semana vou passar horas às voltas para encaixar tudo o que agora, dobradinho e passado a ferro, coube na perfeição, mas que depois parece multiplicar-se, inchar até adquirir o dobro do volume. Uma hora a insultar-me, a praguejar qual marinheiro, porque o raio dos ‘souvenirs’ se digladiam com as t-shirts, os chinelos, os biquínis... Pronto, pronto... vou até ali e já volto.
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