Alguém arranje um quarto aqueles senhores, sff
Há vantagens na vida de solteira. Como sair de casa a horas completamente impróprias apenas porque sim. Ontem apeteceu-me conduzir um bocado e ir cumprimentar o rio.
Há um lugar de que gosto especialmente, porque me lembra coisas boas, e onde tenho ido com alguma frequência. É um sítio calmo, que aos fim-de-semana está cheio de desportistas e pais que levam as criancinhas a brincar na relva. À noite há sempre uns tipos com umas canas de pesca e muita iluminação, o que me transmite alguma segurança. Gosto de lá estar com o carro virado para a foz, de maneira a que a minha janela fique do lado do rio.
Ontem à primeira tentativa de estacionar fico com os faróis virados para um carro onde, estranhamente (!), havia duas pessoas do lado do pendura. Ok. Já percebi e não me apetece passar por ‘voyeur’. Inversão de marcha até encontrar outro lugar onde pudesse deixar o carro como queria. A diferença? Agora estão duas pessoas no banco de trás. Não quero saber. Fico mesmo aqui. Saio do carro, sento-me no passeio, mas não aguento muito tempo por causa do frio. Volto para o carro e ainda penso que os tipos estão com certeza demasiado entretidos para dar pela minha presença. Desisti quando a rapariga com o maior dos à vontades resolve despir a t-shirt do namorado.
Alguém é capaz de arranjar um quarto aqueles senhores, sff.
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