segunda-feira, outubro 31, 2005

Sete horas de NY

Sete horas para subir do Soho à 50th street, horas em que me esqueci de almoçar, ‘perdida’ nas ruas e avenidas, subindo numa para voltar, contornando o quarteirão, a descer na seguinte, andando em círculos. Perdida a olhar pessoas, prédios, árvores, igrejas, montras de lojas, sapatos, malas, roupa, jardins, carros. Sentada na estação de Prince Street a ver passar as carruagens do metro. Perdida em livrarias, em títulos novinhos, em livros antigos. Deixando as horas passar nas escadas da NY Public Library. Descansado a olhar para o ‘céu’ da Grand Central Station, envolvida no vaivém de pessoas que chega e que parte. Empoleirada no varandim da praça do Rockefeller Center onde se desafia a gravidade em cima de patins em linha. Parada junto a um bando de gente que espera que do outro lado da rua o estático boneco vermelho passe a branco, ganhando movimento. Fascinada perante a visão do Times Square. Nada disto é novo. São ruas já calcorreadas em outras viagens. Por ver ficaram, como sempre, os museus, mas em NY sou incapaz de trocar o frenesim das ruas pelo silêncio da arte. Para a próxima...

1 comentário:

Anónimo disse...

Bem...Nem vou dizer-te a inveja que tenho...Eu que só estive na Alemanha e não vi nada (excepto 2,5 mil milhões de torres eólicas, usando a terminologia numérica que enche o fabuloso pasquim onde ambas as duas trabalhamos)...
Levas-me para a próxima? Nem que seja na mala...eu vou em qualquer lado...