domingo, janeiro 28, 2007

Regresso ao divã II

Apertou as palmas da mão uma contra a outra.
- Não sei por onde começar, Doutor.
Silêncio.
- Não me aconteceu nada de novo.
Mais silêncio.
- De dia não se passa nada, insistiu, à noite é que não me deixam em paz.
- Os fantasmas?
- Sim, os fantasmas.

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