Akon
Chegou de camisa azul e pullover sem mangas, aos losangos. Negro, sorriso branco, Akon sentou-se na cadeira do lado esquerdo, ao pé de Boss AC. Eu ia entrevistar os dois. Num hotel de Londres, um quarto com cama feita e um candeeiro a separá-los.
Eu tinha ouvido Akon nos Prémios MTV, há dois anos. Mas o Hip Hop não me diz muito e por isso deixei-o passar. Não dei importância... até sábado. Akon não terá ainda 30 anos mas já tem uma boa experiência de vida. Preso por roubar automóveis, converteu-se à música e a uma vida honesta por causa dela. Esqueceu os tempos de prisão e tornou-se um modelo para os jovens senegaleses, de onde é natural.
Gosta de mulheres e de bebida. Em Portugal - onde veio cinco vezes, no ano passado - conhece bem uma casa de striptease... e pouco mais, apesar de falar da linda paisagem do País... As letras que escreve chegam a ser pornográficas, mas ele diz que não, que falam de assuntos de homens mas que a pornografia é física. Mesmo quando escreve 'gosto muito do teu rabo' ou outras pérolas do género Akon acha que está a ser natural. Naturalmente, um homem. 'Se queremos dizer a uma mulher vem tomar um café, na verdade estamos a dizer-lhe: I wanna fuck you' disse-me Boss AC na entrevista. Akon riu às gargalhadas e concordou.
Mas o que me supreendeu neste homem não foi tanto o que ele disse, mas o que ele fez. Estava cheio o Appolo Theatre, em Londres. Cheio de pessoas de todas as idades, brancos e negros, homens e mulheres. Quando Akon entrou em palco foi a euforia: todos se levantaram e ergueram os braços para imediatamente a seguir começarem a cantar as suas músicas de cor. Akon sabe como motivar o público e tem um DJ brilhante: não me lembro do nome dele, mas jamais esquecerei a figura - ténis brancos com atacadores verde-alface; kilt; cabelo apenas no meio da cabeça e todo no ar, e uma energia contagiante, uma presença de palco melhor que a de muitos artistas em nome próprio.
O público aderiu e até eu tive de por-me em pé para ver o palco. Não cheguei ao ponto de aplaudir porque estava ali numa espécie de análise sociológica, mas pude sentir as vibrações da plateia, especialmente do público feminino, quando Akon tirou a t-shirt! E a rapariga - uma típica adolescente britânica, gordinha e vestidda sem gosto - que ele levou para o palco abraçou-o com mais força do que abraçaria a mãe se a reencontrasse passados 10 anos de separação. Fiquei entre o chocada e o rendida à figura.
De facto, as estrelas da música carregam os sentimentos e as emoções de quem as segue. Eu prefiro não seguir nenhuma muito de perto... Antes ver-lhes o brilho assim ao longe, do que deixar ofuscar-me por elas. Mas cada um fará como entender... Valeu a experiência.
Eu tinha ouvido Akon nos Prémios MTV, há dois anos. Mas o Hip Hop não me diz muito e por isso deixei-o passar. Não dei importância... até sábado. Akon não terá ainda 30 anos mas já tem uma boa experiência de vida. Preso por roubar automóveis, converteu-se à música e a uma vida honesta por causa dela. Esqueceu os tempos de prisão e tornou-se um modelo para os jovens senegaleses, de onde é natural.
Gosta de mulheres e de bebida. Em Portugal - onde veio cinco vezes, no ano passado - conhece bem uma casa de striptease... e pouco mais, apesar de falar da linda paisagem do País... As letras que escreve chegam a ser pornográficas, mas ele diz que não, que falam de assuntos de homens mas que a pornografia é física. Mesmo quando escreve 'gosto muito do teu rabo' ou outras pérolas do género Akon acha que está a ser natural. Naturalmente, um homem. 'Se queremos dizer a uma mulher vem tomar um café, na verdade estamos a dizer-lhe: I wanna fuck you' disse-me Boss AC na entrevista. Akon riu às gargalhadas e concordou.
Mas o que me supreendeu neste homem não foi tanto o que ele disse, mas o que ele fez. Estava cheio o Appolo Theatre, em Londres. Cheio de pessoas de todas as idades, brancos e negros, homens e mulheres. Quando Akon entrou em palco foi a euforia: todos se levantaram e ergueram os braços para imediatamente a seguir começarem a cantar as suas músicas de cor. Akon sabe como motivar o público e tem um DJ brilhante: não me lembro do nome dele, mas jamais esquecerei a figura - ténis brancos com atacadores verde-alface; kilt; cabelo apenas no meio da cabeça e todo no ar, e uma energia contagiante, uma presença de palco melhor que a de muitos artistas em nome próprio.
O público aderiu e até eu tive de por-me em pé para ver o palco. Não cheguei ao ponto de aplaudir porque estava ali numa espécie de análise sociológica, mas pude sentir as vibrações da plateia, especialmente do público feminino, quando Akon tirou a t-shirt! E a rapariga - uma típica adolescente britânica, gordinha e vestidda sem gosto - que ele levou para o palco abraçou-o com mais força do que abraçaria a mãe se a reencontrasse passados 10 anos de separação. Fiquei entre o chocada e o rendida à figura.
De facto, as estrelas da música carregam os sentimentos e as emoções de quem as segue. Eu prefiro não seguir nenhuma muito de perto... Antes ver-lhes o brilho assim ao longe, do que deixar ofuscar-me por elas. Mas cada um fará como entender... Valeu a experiência.
5 comentários:
vou por esta questao no meu blog. eu acho que ja sei o resultado final, mas.. vamos lá ver. la estao os direitos de autor :)
Na minha modesta opinião... o que o Akon faz não é arte.
Nem a maior parte da chamada música Hip Hop: só falam de sexo, de serem uns coitadinhos e de os outros terem sorte a mais... implicar com os chamados "Betos".
Entristece-me é saber que recebeste calor do público...
Continua ;)
oi akon te amo da qui e sua amiga laiane ok laiane 100% smack that
akon eu te amoooooooooooooo lindoooooooo
I love you so much Akon! You're my dream!!
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