Tróia na sexta-feira 13
Apanhámos o barco para o outro lado. Já não existem as Torres foleiras, mas há agora um empreendimento em construção. Um aspecto terrível, à entrada da praia. Dizem que vão mudar o acesso à península. Espero que sim, ou será mais uma afronta ao urbanismo.
Chegada à praia pelo corredor de madeira. Bola nos pés e chinelos à espera de ver areia. Já descalça percorro o caminho até ao chapéu ali plantado há 15 dias. Ninguém rouba. Fica na praia dia e noite, ora aberto, ora fechado, conforme o sol. Não o aproveito. Prefiro deitar-me fora da sombra e tapar a cara com um boné já gasto, da Gant. Pulverizo o creme no corpo e penso que não quero um escaldão. Alterno o sol com o mar e sinto o cheiro bom de um dia de folga, durante a semana. É raro.
Durmo ao sol.
A noite faz-se com cheiro a praia, à beira da piscina. Assam-se as entremeadas e o entrecosto. A salada verde cai fresca no prato e as salsichas são cortadas em pedaços para facilitar a mastigação. Bebo uma coca-cola com gelo e limão. Sabe a Verão.
Regressamos depois do documentário sobre Sinatra, na 2. Outra face do mestre, amigo de mafiosos. O barco vem quase vazio. Não está fria a noite. Depressa chegamos a Setúbal e apanhamos o carro no parque de estacionamento. Acabou o dia.
Beijo-o no ombro antes de adormecer. Sabe bem ter companhia na cama. Quem disse que hoje era dia de azar?
1 comentário:
Tb fui a Tróia na Sexta e tb achei que aquilo está com um aspecto terrível! :-(
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