Porque é Verão
As pessoas olham ao som de uma gargalhada uns decibéis acima do recomendado. Vou sozinha. Telemóvel na mão.’O prolongamento do teu braço’. A gargalhada transformada em sorriso que vem do mais fundo da alma. A resposta segue na volta do ‘correio’. A parada sobe. Tal como as expectativas. De parte a parte. Ou talvez não. Talvez seja apenas eu. Nesta descoberta lenta de um mundo novo. No meio do ram-ram do trabalho. No surrealismo em formato diário. Na esquizofrenia generalizada. No meio de tudo isto antevêem-se dias lânguidos e noites quentes. Boas. Por muito curtas que sejam. Porque é Verão.
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