Bond, James Bond
Gosto do novo James Bond, Daniel Craig. Convenceu-me em duas horas e meia de filme com um genérico fantástico a rimar com Casino Royale. Em qualquer parte do mundo, este Craig é o melhor: e o filme passa-se na República Checa, e nas Bahamas, e em Veneza, e no Montenegro, e em Inglaterra. Este Bond faz-nos viajar um bocadinho pelos antigos Bonds, com os saltos, as corridas, as perseguições, as piadas, a ironia, o show of dos tempos de Sean Connery.
Não é que seja fácil esquecer Pierce Brosman. Não é. Mas tem piada ver um Bond responder à pergunta: shaken but not stirred? com um 'e acha que eu quero saber como vem o raio do martini?'. Tal como tem piada responder à pergunta 'usa um Rolex', 'não, tenho um Omega'. Está tudo lá, os impossíveis do cinema, as maravilhas da técnica, os sorrisos, os olhares, as bond girls - mas agora, uma novidade, este Bond apaixona-se à séria e mais não digo - o corpo genial, o sangue, o inimigo. Este James Bond faz-nos rir, assusta-nos na cadeira, faz-nos torcer por ele e faz-nos odiar os inimigos, que são sempre feios, têm sempre cicatrizes, têm sempre uns feitios lixados e gostam de tratar o crime por tu.
Daniel Craig vai bem no papel e os olhos azuis, de um azul intenso, ajudam muito. Também ajuda aquele peito largo e musculado, aquele corpo definido que até é elogiado no filme. Fica-lhe bem o smoking mas, naquele corpinho, qualquer trapinho assenta bem. É um James Bond à antiga, digo eu, com os impossíveis a acontecerem, e as improbabilidadaes a tornarem-se reais.
Por tudo isto, mas sobretudo porque é mais um Bond adaptado de Ian Fleming, vale a pena ir ver.
3 comentários:
Vou aceitar a sugestão....não pelos atibutos do novo James Bond, obviamente:). Mas realmente algumas das tiradas do filme que referes deixaram-me realmente curioso apesar de não ser grande fã da saga.
SUBSCREVO COMPLETAMENTE!!!!
e porque ele chega a ser cruelmente sexy...
Enviar um comentário