Foi preciso ‘abalar’ Agosto
Trago para casa o som das ondas a enrolar na areia. Rasteiras. Mar chão como gosto. Trago o riso das crianças. Areia a rodos. A pele vermelha. Cheiro a creme. Mimos partilhados sob um sol escaldante. Jornais cheios de areia. O livro a mais de meio. Os pés que se queixam dos saltos de sexta à noite. Os membros entorpecidos por horas de dança. Tóquio e Jamaica em versão ‘quinta-de-casamento’. O álcool que não chegou a fazer efeito. A cabeça [finalmente] vazia. Foi preciso abalar Agosto…
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