Coisas que me fazem sorrir...
Ao fazer a revisão da matéria dada, o mesmo é dizer ao passar os olhos pelos últimos posts desta cidade sem sexo, reparei que há muito tempo que não há nenhuma entrada da presudo-secção “As coisas que me fazem sorrir”. Esclareça-se que este ‘sorrir’ é muito mais do que um simples sorriso. O primeiro post, sobre uma tarde de chuva em pleno Verão, veio-me à cabeça depois de um amigo ter comentado comigo o meu ar de felicidade plena ao entrar no jornal depois de ter estado coisa de meio minuto na rua a levar com a chuva. As coisas ou os momentos que me fazem sorrir, são alturas em que por alguma razão, por muito pequenina que seja, dou por mim a sentir uma paz interior e uma plenitude difícil de explicar, e então surge aquele sorriso, e o brilho nos olhos, que algumas pessoas conhecem tão bem.
Pois é, realmente há coisa de duas semanas que não há nenhum post sobre as coisas que me fazem sorrir. Fiquem as minhas amigas descansadas, em particular tu, Samantha, que não deixei de sorrir. Sinto apenas que estou a entrar numa nova fase, em que esta cidade sem sexo vai perdendo uma das principais razões de existência: exorcizar fantasmas (Samantha, escusas de ir comprar as bandeirolas e os balões para fazer a festa porque não tenciono abrandar o ritmo da escrita, ou como tu dizes, acabar com o monopólio). Durante uns tempos deixei de pensar e passei a escrever posts mentais que depois, escrevia em facturas da Fnac, guardanapos, marcadores de livros, whatever, depois sentava-me ao computador e debitava tudo. Nas últimas semanas têm havido muitas coisas que me fazem sorrir, muitas pequenas conquistas que davam centenas de “Coisas que me fazem sorrir”, mas para que banalizar o tema? Qualquer dia sento-me e escrevo um livro sobre o assunto. Depois é que vão ser elas...
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