Miss Bean
Passei o fim-de-semana a sentir-me perto do caos. Deixei cair uma taça no meio do chão que só não se partiu porque o tapete (que era bege e ficou com uma bonita mancha, que podia com certeza ser usada nos testes de Rochard, de gelado de chocolate e baunilha. Na verdade, acho que tão cedo a minha amiga M.H. não me deixa entrar lá em casa, porque antes, quando ataquei um copo com a travessa do arroz – não tenho a culpa que aquela porcaria estivesse a escaldar –, já tinha deixado uma nódoa de vinho na toalha. Eu juro que tentei não mexer uma palha, mas os olhares assassinos do tipo tu-em-vez-de-estares-aí-refastelada-bem-podias-fazer-qualquer-coisa-em-prol-da-sociedade que tanto mulheres como homens – sim, porque com estes amigos é tudo muito democrático e tanto fazem elas como eles – obrigaram-me a levantar), dizia eu que o tapete amparou a queda da taça. Fui ao supermercado e trouxe tudo o que não precisava e só não comprei o que realmente lá fui buscar. Fiz uma máquina de roupa de cor e ganhei uma t-shirt branca nova, nova porque agora têm uns efeitos azuis muito engraçados. E, para fechar com chave de ouro, guardei uma embalagem cheia de sumo dentro da máquina de lavar loiça, o que me valeu foi que ainda tinham ficado umas colheres de fora e tive que abrir a máquina novamente. Alguém sabe o que acontece a um pacote de sumo depois de uma lavagem na máquina?
1 comentário:
Benvinda ao clube do desastre ambulante ;)
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