quarta-feira, maio 03, 2006

Adeus

Faz-se o luto que se pode. Chora-se, num lamento sem lágrimas, a morte de um sonho que nunca chegou a ser. Apela-se ao sol que reflecte no amarelo do prédio em frente. Aspira-se o ar frio que sobe do rio. Espera-se que os jacarandás voltem a florir. Acredita-se que a tristeza não vai voltar nunca.

6 comentários:

Anónimo disse...

E poem-se uma roupa bonita, abre-se a porta, vai-se ate ao rio ver os barcos; e inspira-se o tal ar fresco, e saboreia-se o gosto unico de aproveitar todos os momentos de cada dia, porque bons ou maus, sao experiencia, e sao teus!

Anónimo disse...

poe-se ...

Carrie disse...

Por isso – por aproveitar melhor os dias, por ter aprendido a tirar partido das coisas boas que a vida me dá, por ter feito [finalmente] o luto – tenho escrito menos. Porque estou feliz. Porque há mais vida além do blog.

lr disse...

há mais vida além do blog, mas este blog sem ti tem menos vida.
(e nunca digas nunca)

Carrie disse...

É uma mania terrível esta de dizer nunca. Talvez um dia aprenda.

Pior do que haver vida além do blog é eu não ter assunto para partilhar. Aceito o desafio de escrever sobre o que quiserem...

lr disse...

Escreve sobre os teus medos, sobre os teus sonhos, sobre os teus vizinhos, sobre as pessoas de quem gostas - seja da forma que for -.
Escreve sobre como te imaginas aos 65 anos. Escreve sobre culpa e arrependimento. Sobre prazeres vários.
Escreve sobre o tempo e a forma como influência os humores, sobre as estações do ano e a forma como influenciam os amores.
(vou pensar noutros temas)