Barreira invisível
Há vidas que são compartimentos estanques. Cenários em que não entramos sem pedir licença. A luz até pode estar acesa, a porta entreaberta, mas percebemos, mais tarde ou mais cedo, que entrar, sem convite, será uma invasão de privacidade. Taparuweres hermeticamente fechados que impedem que os ingredientes se misturem. A barreira que separa a privacidade do outro e a intimidade que se quer partilhada é ténue. Saber até onde podemos ir exige uma ginástica, actos de contorcionismo, que nem todos aprendemos a fazer. Por isso espera-se que o convite, de preferência remetido por correio azul, chegue à caixa do correio.
2 comentários:
Perfeita analise! E'sempre dificil entender o que vai no penamento dos outros. E quando se pergunta... oooops, ja' passamos o risco.
pensamento...
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