Ilha de Santiago - a espera
Sigo para o Sal mais à noite. Chove, em Cabo Verde, e as chuvas dos últimos dias deixaram tudo enlameado. Por aqui ninguém se importa: chinelo no pé e calções, manga de alças para as meninas e aquele castanho doce e cremoso, na pele.
A escala aqui em Santiago trouxe-me ao Centro Cultural da Cidade, Palácio Ildo Lobo. Vim com uma voz de cabo Verde, a Lura, e é ela que me traz a este arquipélago, para mais uma reportagem. Desta vez em dose dupla: para o canalinho e para o pasquim. Estou mais sossegada. Conheço estes ritmos e não me assustam. E até há meia de leite!
Soa a música local e cheira a gente. Não é um cheiro mau, de autocarro em hora de ponta, é um cheiro característico da terra. Eu é que sou a infiltrada.
Amanhã assisto ao Festival de Santa Maria do Sal. Dizem que dura madrugada fora. Vamos ver se o batuque me mantém acordada. Para já, uso este post para não desanimar. Faltam ainda 5 horas para apanhar o avião...
2 comentários:
A inveja é uma coisa muito feia...
Samantha, dá "mantenha" aí à minha gente, por favor!
Já estive no festival de Santa Maria, aí há uns anos, e de facto dura madrugada fora, até de manhã e dias seguidos. Muito bom!
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