quinta-feira, setembro 14, 2006

Ilha de Santiago - a espera

Sigo para o Sal mais à noite. Chove, em Cabo Verde, e as chuvas dos últimos dias deixaram tudo enlameado. Por aqui ninguém se importa: chinelo no pé e calções, manga de alças para as meninas e aquele castanho doce e cremoso, na pele.

A escala aqui em Santiago trouxe-me ao Centro Cultural da Cidade, Palácio Ildo Lobo. Vim com uma voz de cabo Verde, a Lura, e é ela que me traz a este arquipélago, para mais uma reportagem. Desta vez em dose dupla: para o canalinho e para o pasquim. Estou mais sossegada. Conheço estes ritmos e não me assustam. E até há meia de leite!

Soa a música local e cheira a gente. Não é um cheiro mau, de autocarro em hora de ponta, é um cheiro característico da terra. Eu é que sou a infiltrada.

Amanhã assisto ao Festival de Santa Maria do Sal. Dizem que dura madrugada fora. Vamos ver se o batuque me mantém acordada. Para já, uso este post para não desanimar. Faltam ainda 5 horas para apanhar o avião...

2 comentários:

Carrie disse...

A inveja é uma coisa muito feia...

Aprimazana disse...

Samantha, dá "mantenha" aí à minha gente, por favor!
Já estive no festival de Santa Maria, aí há uns anos, e de facto dura madrugada fora, até de manhã e dias seguidos. Muito bom!