terça-feira, outubro 10, 2006

L-World

O tema não é novo. E a ideia de escrever sobre ele também não. O post anda aqui, de neurónio para neurónio, há muito tempo. Mas com as férias, os banhos de sol, os pequenos-almoços tardios, a preguiça, com tudo isso, foi sendo adiado. Até porque, apesar de achar alguma piada ao ‘L World’, não nutro por ele sentimentos de série de culto. Nunca me lembro que existe. Não fico acordada à espera. E se vejo é porque tropeço na 2: no momento em que começa ou que já vai a meio. A ideia tem alguma piada, apesar de ser um tanto ou quanto inverosímil. Convenhamos. Aquelas mulheres não trabalham? À excepção de uma ou duas, as outras limitam-se a passar pelos dias numa alegre orgia de sexo e conversas. A Isabela já escreveu sobre o assunto e portanto não vale a pena ir por aí. Vão lá e leiam. A razão deste post é outra.



Tem a ver com as relações de ‘poder’ que se estabelecem entre estes casais. Parece-me natural que a Tina, que se separa da Bette, procure uma advogada para garantir os seus interesses. Que ao fim de anos de relação, acabe por perceber que não tem nada dela. Que durante todo esse tempo dependeu financeiramente da parceira. Aceito. Retrata a realidade de muitas relações heterossexuais. Presumo que no mundo homossexual não seja muito diferente. Agora que a situação se replique no caso de Dana, que se anula completamente a partir do momento em que assume uma relação mais séria com outra mulher, aí parece-me forçado. Esta vai ao extremo de se vestir de igual à parceira. Qual gémeas siamesas. Será mesmo assim? Presumo que as razões que conduzem a esta situação sejam as mesmas que comandam as relações entre homens e mulheres. Razões que tenho dificuldade em perceber. Existirão razões para que se reforcem nas relações homossexuais? Não sei. E gostava de perceber.

2 comentários:

O Autor® disse...

É engraçado....sempre achei que esta série é descriminatória!

Série de culto????
(Tá bem, tá)

Isa disse...

pla parte que me toca, plas descrições que já li, n vejo nem que me paguem. caguei no culto dos outros, quem faz o nosso culto somos nós.

de culto de culto é o sexo e a cidade ;-) a ally mcBeal e tal.