sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Um grande bolo de aniversário

Gostamos
Realmente de
Alguém quando não
Conseguimos
Amar o mundo sem ela

A poetisa é a Miranda, mas subscrevo na íntegra. O mundo, o meu mundo, é mais pequeno, mais cinzento quando não estás. É uma declaração de amor. Sem pudor. Como as que merecem as pessoas que são para a vida. Toda. Não precisamos de notário. Faltaram as testemunhas. Perdemos a menina das alianças. Mas este Amor será sempre assim. Incondicional. Mesmo quando ficamos mais velhas. Quando questionamos tudo. O que fizemos, o que deixamos por fazer. Quando nos perguntámos se terá valido a pena, se seguimos os caminhos certos. Respostas? Certezas? Não tenho. Se tivesse embrulhava-as em papel pardo com um enorme laço vermelho [mesmo sabendo que preferias a viagem a quatro a NY]. Compensava-te pelos sorrisos, pelas confidências, a paciência, o carinho, as mensagens a desoras, os conselhos, pela amizade... e desculpa a banalidade. Mas obrigada por seres quem és. Sim, continuo a ser a tua maior fã.

Gostei quando a Samantha colocou um "assumidamente" à frente do nome que lhe coube nesta trupe. Gostei mesmo. O advérbio mostrava decisão, fairplay e desprendimento... Que sera, sera, what ever wil be, will be... para o melhor ou para o pior, sem medos. Gosto do riso desbragado a contrastar com um rosto miudinho, da meiguice com que faz comentários mordazes, da doçura com que nos puxa as orelhas. Alguém que é mestre em combinar contraditórios há-de por força saber dar volta ao passado, impôr o rumo a um destino travesso, ser maior que uma grande dor de alma, porque tem uma alma maior que a dor. Eu tenho fé nela, porque me dá a toda a hora provas dessa força. Tem o meu voto de confiança e a minha gratidão. Hoje e sempre, assumidamente!

Sem comentários: