quinta-feira, julho 20, 2006

Enxaqueca

Tento espantá-la, neste post.

Chegou sorrateiramente, durante a tarde, e tomou-me o lado direito das costas e da cabeça. O direito. Felizmente (?) já não escrevo só à mão e não fiquei impedida de todos os movimentos, no computador.

Quando vi que cavalgava levantei-me e saí. Mais cedo do que o normal apanhei a A5, depois a CREL; já quase sem abrir os olhos.

Ela ria-se de mim por, até àquela altura, ainda não ter tomado a dose que iria dominá-la. Eu sentia-me cansada e sabia que as últimas noites, mal dormidas, e um envelope das finanças que recebi de manhã estariam na origem da dor. Pensei que a cama resolveria o meu problema e foi para lá que me atirei mal cheguei a casa.

Enganei-me. Aquela dor latejante queria mais do que repouso. Queria mais do que um colchão ortopédico, mais do que uma almofada colunex que se adapta à forma do pescoço. Foi por isso que se tornou mais violenta e veio pedir-me droga...

Dei-lhe um Migretil perto da meia-noite. Atenuou e agora mantém-se alerta só para garantir que não dou um passo em falso antes que vá embora de vez. Espero por isso.

E deixo neste post a dor de não poder contrariá-la mais cedo, a essa enxaqueca que teima em vir quando a vida não corre como o planeado.

1 comentário:

Cristina disse...

como eu te compreendo...