«Não tenho sorte nenhuma»
A tarde quente deste sábado levou-me ao Piazza di Mare. Acompanhada pelo Rei que gosta de mordomias e não se contenta com pouco. Granizado de melão a acompanhar uma tosta fizeram, às seis da tarde, o menu do meu almoço num hábito que se vai arrastando; o de não comer refeições certas e a horas. Depois, a loucura de que já aqui falei, neste blog - e mais uma fatia de cheesecake para a barriguita que começa a ganhar forma. Não é uma gravidez, mas um caso grave de dependência cheesecakeriana.
De consciência pesada - e não só - disse ao Rei para irmos passear. Mas sua Majestade não gosta de mexer o rabo e acabei por ir sozinha. Fiz 20 minutos a pé, num bom andar, à beira-rio. Foi quando ouvi um piropo que por pouco confundi com motivos profissionais:
Ao passar por dois pescadores, diz um deles: 'Só eu não tenho sorte nenhuma'. Ainda pensei virar-me e ver se tinha o balde vazio, o anzol pendurado sem nada, a cana direita sem o peso do peixe que morde...
Só então percebi que o isco era eu. E sorri para mim, antes de voltar aos braços do Rei.
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