No divã II
"E passa doutora?"
Haveria de passar, tranquilizou-a. Basta que.
Já lá vão dois anos. Não passou. Mas basta que.
Não há um dia que passe sem que ela faça contas à vida entre uma viagem de comboio ou um copo de vinho tinto.
Passará? Ou passar-se-á de vez? Ou talvez não, o que talvez seja ainda pior.
Pelos vistos até em Nova Iorque há coisas que não se revelam.
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