Páscoa
Não costumo discutir religião e só a trago à baila em casos excepcionais(para mim).
Participei ontem numa maravilhosa Vigília Pascal de onde as pessoas saíram a sorrir. E lá dentro, também sorriam, e cantavam a plenos pulmões. Não houve palmas... calma...
A Páscoa é o momento mais importante dos católicos, mais até que o Natal porque nascer, nascem muitos, ressuscitar é que são elas... E ontem consegui integrar esse movimento quase de esperança - de fé, claro - e de convicção de que as coisas podem mudar. O sacerdote não falou muito - o que é bom, uma vez que estas cerimónias têm cerca de duas horas - mas o que disse nem parecia de padre. Era um homem, uma mistura de psicólogo, com político, com filósofo e, claro, com sacerdote... talvez a mistura perfeita para me ter feito - e creio que a outros - pensar.
E pensar em quê?
Que temos de procurar o caminho do optimismo, do ânimo, da coragem. Que acabou - ou tem de abrandar - a era das depressões e das tristezas e das agruras do passado.
Assentou-me que nem uma luva.
Eu não gosto de chocolate, e de amêndoas mais ou menos. Mas a Páscoa faz-me pensar no dia seguinte, coisa que há muito me desinteressa.
A ver vamos. Ou, catolicamente falando, Aleluia!
P.S. Deixo mais uma imagem. Moçambique, Maputo. Transmite esse tal caminho a percorrer, mesmo que sobre as águas, como fez Moisés!
2 comentários:
Quase me fizeste gostar outra vez da Páscoa.
Aleluia pra ti.
Francisco
Quem esse exemplar raro da igreja católica?
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