terça-feira, abril 11, 2006

Gramática

Sou uma leitora compulsiva. Escrevo milhares de caracteres por dia. Porque gosto. Porque me pagam. Li algures que há palavras que nos dão perfeitos beijos na boca. E não é preciso mais nada. Acredito. Já me apaixonei por um homem que cabia numa folha de papel. Lido mal, muito mal, com erros ortográficos. Nunca poderia amar um homem que não me escrevesse uma carta de amor imaculada.

6 comentários:

Anónimo disse...

1 - Quem consegue explicar a um homem porque é que vale a pena, ou não, ler um livro da margarida rebelo pinto.

2 - A isso chama-se um filtro. Ele teria de escrever uma carta de amor, depois, passo seguinte, teria de estar imaculada de erros. Mesmo que banal? a forma é melhor do que o conteúdo, portanto....

Carrie disse...

Nunca a forma poderá, na minha perspectiva [mas é sempre disso que falo, da minha perspectiva e das minhas expectativas] suplantar o conteúdo.

Anónimo disse...

ou seja, um erro não seria tão drástico assim....

Carrie disse...

Não não seria drástico.

Miranda, tens mania que tens piada!!!!

Davi Reis disse...

Constato que têm um new look... e já que a questão se prende com princípios de forma e conteúdo, meto a colherada mas de outro ângulo: dizes, Carrie, que já te apaixonaste por um tipo «que cabia numa folha de papel, lido mal, muito mal, com erros ortográficos». Muito bem. Mas a frase seguinte soa tremendamente a contradição... Oh, Carrie! Nunca digas nunca! Nunca ouviste dizer que se pode confiar apenas em quem pode mudar de ideias? Todo e qualquer discurso terminante e irrevogável soa ou a infantilidade ou a estreiteza de pensamento.

Um beijinho

Anónimo disse...

já não passava por aqui há algum tempo...Voltei para matar saudades... parto com a certeza de aqui voltar...
a